Mercedes vai ser eléctrica mas continuará a ser diesel, diz CEO

Dieter Zetsche, o presidente da Mercedes, afirmou durante a apresentação do novo Classe A, que "a Daimler continua a acreditar no diesel e na sua importância ambiental. São motores que permitem reduzir as emissões de anidrido carbónico e podem dar um grande contributo para conseguir obter os objectivos relativos às emissões. Em 2017 a Mercedes vendeu mais motores diesel do que no ano anterior e os clientes estão satisfeitos", acrescentou, ao mesmo tempo que admitiu que "os motores menos eficientes devem ser substituídos por outros mais limpos".

Mesmo assim, o responsável pelo Grupo alemão não esconde que, ao mesmo tempo, "temos que investir muito na electrificação". Dieter Zetsche não quantificou este investimento, mas fontes da Daimler-Benz falam em 32 mil milhões de euros no período de 2018-2019.

A Daimler-Benz vai lançar no mercado veículos híbridos com base em motores diesel e a gasolina e o novo bloco diesel de 2.0 litros de cilindrada é uma das suas grandes apostas no mercado dos híbridos plug-in.

O responsável da marca de Estugarda não fugiu ao tema dos polémicos testes realizados com macacos e seres humanos, para analisar os efeitos das emissões de escape poluentes: "Repudiamos estes métodos com seres humanos e animais", considerou. "Promovemos um estudo para fazer luz sobre o assunto e para evitar que se possam repetir situações semelhantes. Está a decorrer, em simultâneo, um inquérito oficial independente e a empresa que trabalhava para nós, na organização deste estudo, foi suspensa", acrescentou. 

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